domingo, 9 de outubro de 2011

Grupo protesta contra homofobia em São Paulo

fonte: http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/362/Grupo+protesta+contra+homofobia+em+Sao+Paulo
 
Agressão a casal de homossexuais no início do mês levou manifestantes às ruas da Consolação



A região da Avenida Paulista, no Centro, se tornou um lugar inseguro para aqueles que não escondem suas preferências sexuais. O episódio de violência protagonizado pelo analista Marcos Paulo Villa, 32 anos, e por um coordenador financeiro, de 30, em 1º de outubro engrossa a estatística de homossexuais agredidos nas proximidades do endereço mais famoso de São Paulo. Cansados dos recorrentes casos de homofobia e da falta de punição, manifestantes foram até a esquina das ruas Fernando de Albuquerque e Bela Cintra (endereço onde o casal de gays foi espancado), na Consolação, para pedir às autoridades mais atenção para o problema.


Protesto foi organizado em rede social. Manifestantes pedem basta a impunidade





“Você pode ser agredido, ter um traumatismo craniano e ninguém faz nada. Essa é a sensação. Você pode levar uma surra no meio da rua e ninguém faz nada, ninguém vai chamar a polícia”, desabafou a designer Cristina Naumovs, uma das responsáveis pelo evento. Ela usou a rede social Facebook para organizar o evento. Com velas e faixas de protesto, o grupo reinvidicou a aprovação do PLC 122 –"Projeto de Lei por um Brasil sem Homofobia".

Villa não pode ir à manifestação porque está no hospital com o namorado, internado no Hospital Nossa Senhora de Lourdes, na Zona Sul. “A maioria das pessoas não consegue sequer imaginar a possibilidade de se tornarem vítimas de um ataque tão bárbaro, covarde e gratuito”, disse o analista em carta divulgada à imprensa.
Jovens que bateram em gays vão responder em liberdade

Os dois homens que agrediram um casal  de homossexuais na região da Avenida Paulista em 1º de outubro foram identificados pela Polícia Civil na sexta-feira. Os policiais chegaram até os suspeitos através dos registros de uma casa noturna. Os nomes da dupla não foram divulgados.

Em depoimento à Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), os agressores negaram que a briga foi motivada por questões homofóbicas. Eles vão responder pelo crime em liberdade.O casal gay afirma ter sido espancado em um posto de gasolina.

Levaram chutes, socos e um deles fraturou a perna. A briga teria começado na porta do bar Sonique, na Rua Bela Cintra, após uma discussão com duas amigas do casal que não gostaram de ser paqueradas.

Nenhum comentário: