Bíscaro assume que achava a postura do treinador indecente, mas negou a ofensa racistaCampinas, SP, 18 (AFI) - O presidente do Marília, Hely Bíscaro, foi acusado de racismo por um ex-treinador de base do Tigre. Leonardo Pereira, o treinador supostamente insultado, fez um Boletim de Ocorrência contra o presidente do MAC. Bíscaro teria dito que Leonardo Pereira não era um treinador decente e que parecia um macaco pulando à beira do campo.
Dois jornalistas também registraram um Boletim de Ocorrência contra o presidente, alegando que foram impedidos, pelo dirigente, de cobrir um treino do clube, com o argumento de que que os jornalistas - Guilherme Maia e Jorge Luiz - não estavam autorizados a trabalhar no MAC e que eles faziam fofoca para manchar a imagem da equipe.
Outro lado
O Futebol Interior entrou em contato com Hely Bíscaro para ouvir o outro lado da história. Bíscaro alega que descobriu que um ex-diretor do departamento de base da equipe, Fernando Paredes, recebera R$ 1 mil do pai de um jovem atleta que saiu do Paraná para treinar no Marília.
"Mantive contato com o pai do menino e ele confirmou ter pago esta quantia, sendo a metade, R$ 500, para ajudar na estadia do garoto nos alojamentos do Marília. Esta é uma prática que vinha sendo adotada nos últimos anos no MAC, mas agora, ao descobrirmos o esquema, decidimos romper os vínculos com o então diretor e seus auxiliares diretos" disse o dirigente em entrevista ao site oficial do MAC.
Bíscaro alega que a denúncia de racismo seria um caso de "revanchismo", já que nunca teria conversado com Leonardo Pereira. O presidente afirma que já havia comentado com Fernando Paredes que o ex-treinador da base não era um bom exemplo para os meninos de 11 anos, já que ia aos jogos usando shorts, brincos e moicanos, postura essa considerada "indecente" por Bíscaro.
O dirigente insinua que, pelo comentário já feito a Paredes, e pela posterior reformulação na administração das categorias de base que culminou na dispensa do ex-diretor desse departamento, ambos se aproveitaram da situação para se vingar do clube e dele.
O dirigente insinua que, pelo comentário já feito a Paredes, e pela posterior reformulação na administração das categorias de base que culminou na dispensa do ex-diretor desse departamento, ambos se aproveitaram da situação para se vingar do clube e dele.
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